A guerra contra as fake news ganhou um novo capítulo com a ação decisiva da Advocacia-Geral da União (AGU), que estabeleceu um prazo improrrogável de 24 horas para que Meta e TikTok removam conteúdo falso sobre a primeira-dama Janja da Silva. A medida representa uma resposta institucional coordenada contra uma campanha de desinformação que alegava, sem qualquer fundamento, que a esposa do presidente teria sido detida na Rússia transportando 200 malas com dinheiro desviado do INSS.
O episódio evidencia como a desinformação se tornou uma arma política sistemática, capaz de comprometer missões diplomáticas e atacar a credibilidade do Estado brasileiro no exterior. A AGU fundamentou sua ação não apenas na proteção da honra pessoal, mas na defesa do direito constitucional à informação verdadeira e na preservação das relações internacionais do país.
A resposta governamental foi técnica e cirúrgica: além de solicitar a remoção imediata do conteúdo, a AGU advertiu as plataformas sobre possível responsabilização por omissão, criando um precedente importante para futuros casos de desinformação envolvendo autoridades públicas.

